Justiça suspende execuções e cumprimentos de sentença contra o Vasco
Decisão evita que cobranças de credores afetem as atividades esportivas

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A pedido da diretoria do Vasco, a Justiça suspendeu todas as execuções e cumprimentos de sentença contra o Vasco SAF e o clube associativo. O juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio, aceitou a decisão que evita as cobranças de credores, que podem afetar as atividades esportivas de "modo quase insustentável", segundo o canal "Atenção, Vascaínos".
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Na última semana, o clube divulgou uma carta aberta, assinada pelo presidente Pedrinho, para informar a abertura de um processo formal de mediação com os credores, junto à Fundação Getúlio Vargas (FGV), para equacionar dívidas. No documento, o clube revela um "cenário previsível e iminente de caos" depois do afastamento da 777 Partners. Além disso, categorizaram os atos da empresa norte-americana como "abusivos e temerários".
Em termos práticos, com a mediação, o clube, por meio da FGV, vai chamar os credores para renegociar as dívidas. No balanço, o Cruz-Maltino mostrou grande preocupação com os juros.
O contrato com a 777 Partners mostra que a dívida bruta do Cruz-Maltino em 30 de abril de 2022 era de R$ 738.142.485,00. Porém, a líquida estava em R$ 648.490.608,00. A maior fatia da dívida é do RCE. Neste sistema, os credores, cíveis e trabalhistas, fazem uma fila para receber de acordo com a ordem de prioridade. Assim, o Vasco fica livre de penhoras ou bloqueio de bens.
Vasco fica respaldado de possíveis punições
Depois da saída da empresa norte-americana do controle da SAF, o Vasco tem encontrado dificuldade para encontrar um novo investidor para a Sociedade Anônima de Futebol. A tendência é que a decisão fique para 2025. Com a suspensão das execuções e cumprimentos de sentença, o "clube fica respaldado" de possíveis punições durante o período.
– O juiz, ao conceder a medida cautelar antecedente, suspendeu todas as cobranças, execuções e bloqueios financeiros contra o CRVG e a Vasco SAF. Na decisão, ele considerou que os problemas financeiros do Vasco estão relacionados, também, com atos praticados pela 777 enquanto a da Vasco SAF. Inclusive, foi por conta desses atos - denunciados pelo CRVG na outra ação - que o juiz decidiu afastar a 777 Carioca da gestão da Vasco SAF naquela oportunidade - disse o VP Jurídico do Vasco, Felipe Carregal Sztajnbok

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